É fácil distinguir o sujo do limpo, um ambiente higienizado de um conspurcado, mas a perceção sensorial de asseio não é sinónimo de desinfeção, sendo impossível garantir que um local aparentemente limpo esteja, de facto, desinfetado. Limpar é retirar a sujidade, mas desinfetar é eliminar germes por via de ação antimicrobiana.
Qualquer que seja o local ou a atividade – instalações domésticas, escritórios, condomínios, cozinhas industriais, oficinas, fábricas, escolas ou hospitais –, limpeza e desinfeção são duas faces da mesma moeda no que toca a uma correta higienização. Convém, todavia, não confundir definições nem baralhar significados. Quer em termos sanitários – para uma eficaz eliminação de microrganismos potencialmente portadores de doença –, quer em termos de apresentação e perceção. Uma superfície limpa pode, ainda assim, estar contaminada com fungos, vírus e bactérias. Daí a necessidade de ter um plano de higienização que contemple rotineiras limpezas e eficazes desinfeções, tão amiúdes quanto o exigir o setor de atividade.
Primeiro, limpar, depois, desinfetar
Uma boa limpeza pode não exigir desinfeção, caso não se verifique a necessidade de eliminar germes, mas desinfetar implica sempre uma limpeza prévia. Sem a correta eliminação de lixo sólido, gorduras, poeiras e outros agentes a desinfeção pode ser ineficaz ou completamente inútil, já que qualquer microrganismo se pode ocultar na sujidade. Para a total eliminação de germes e evitar a sua disseminação, é necessário limpar previamente todas as superfícies e áreas a desinfetar.
Há setores de atividade, nomeadamente industriais, e, dentro destes, zonas específicas que exigem diferentes tipos de protocolo, na medida em que necessitam de menor ou maior grau de desinfeção, bem como de diferentes exigências de manutenção da higiene. As boas práticas de limpeza profissional, e mesmo doméstica, reconhecem pontos-chave que necessitam de constante desinfeção. Casas de banho e cozinhas fazem, obviamente, parte dessa lista, à qual se somam pontos de contacto permanente, manuseados por todos a toda a hora, seja em casa, no escritório ou na fábrica.
Limpeza
Limpar é um processo que alia adequados produtos químicos a uma ação mecânica, com o propósito de remover sujidade e germes. Remover, porém, não é sinónimo de matar os germes, os quais apenas retira de um local para o outro (podem ficar retidos no pano, alojar-se chão, ou aos cantos de qualquer área ou superfície). Assim, por muito potente e eficiente que seja o grau de limpeza, ela não impede a proliferação de germes e bactérias, as quais, por norma, se multiplicam através de um processo de divisão, que deve ser impedido com a regularidade necessária.
A reter: Limpar não elimina germes!
Desinfeção
Desinfetar, muito simplesmente, é matar germes. Um processo que recorre a soluções químicas estudadas e concebidas especificamente para essa ação antimicrobiana e que visa a completa eliminação de vírus e bactérias, entre outros agentes patogénicos, que podem pulular mesmo em áreas limpas. A gama de desinfetantes é vasta, está desenhada para fins específicos e a sua ação só é efetiva sobre superfícies limpas, já que as fórmulas não visam a eliminação de sujidade.
Desde que utilizados segundo as prescrições dos fabricantes, os desinfetantes são 100% eficazes. O seu uso correto, por norma, exige um tempo de atuação que deve ser respeitado, e que varia em função do tipo de desinfetante e dos agentes patogénicos que se propõe eliminar. Uma correta desinfeção requer o uso de diferentes panos de limpeza para cada superfície, a fim de evitar contaminação cruzada.
A reter: Desinfetantes não eliminam a sujidade!
O mais acertado é confiar um bom esquema de limpeza e desinfeção a uma equipa de profissionais, como a da Morchem. Em função do setor, do número de utilizadores e do volume de atividade, saberemos que produtos da nossa linha de produção se adequam e qual a frequência com que se deve limpar e desinfetar. Conte connosco também para isso.