como usar desinfetantes de forma eficaz

Desinfetantes: Como usá-los de forma eficaz?

Limpar e desinfetar são procedimentos distintos que não devem ser confundidos, e que empregam diferentes soluções químicas. Limpar significa remover a sujidade, enquanto desinfetar é a ação de eliminação de microrganismos, vírus e agentes patogénicos. Empregar indistintamente produtos de limpeza e desinfetantes, ou utilizar incorretamente soluções desinfetantes é absolutamente ineficaz. Só os desinfetantes previnem a disseminação de potenciais doenças e garantem o bem-estar, a saúde e segurança dos ambientes e das pessoas que neles habitam, trabalham ou circulam. A desinfeção, todavia, depende de uma boa e prévia limpeza. Apresentamos-lhe cuidados, métodos e procedimentos que garantem o sucesso de uma correta e completa higienização.


1 – Saber eleger o desinfetante mais adequado deverá ser uma das principais preocupações. A Morchem dispõe de um vasto leque de opções e está disponível para ajudar na seleção dos produtos mais indicados em função do pretendido, ou mesmo para produzir um que vá ao encontro de necessidades de desinfeção específicas. A escolha deve contemplar a eficácia do produto, o seu tempo de atuação, a facilidade de uso e manuseamento e a segurança, quer do pessoal de limpeza, quer dos utentes/utilizadores, ou dos materiais onde irá ser aplicado. Uma boa desinfeção deve adequar-se ao fim pretendido, ao espaço e vocação da atividade. Ela não pode comprometer a longevidade dos equipamentos, danificar materiais, nem ser tóxica ou de qualquer outra forma nociva ao ambiente, às pessoas ou animais.
2 – Ler sempre os rótulos dos produtos, certificar-se para que fim se destinam, perceber grau de eficácia, de diluição e de rendimento e seguir escrupulosamente as indicações e modos de emprego e manuseamento do fabricante, bem como os alertas sobre o modo de agir em caso de acidente. Os desinfetantes não são todos iguais e muitos são concebidos e testados para eliminar especificamente alguns vírus ou bactérias. Uma maior ou menor diluição, quando é esse o caso, pode simplesmente comprometer ou mesmo anular a eficácia do produto.
3 – Usar equipamento adequado (luvas, máscara, óculos de proteção, botas e fato) sempre que necessário, aquando do manuseamento de soluções químicas.
4 – Limpar não é desinfetar. Exceto quando o produto refere especificamente que é um agente de limpeza e desinfeção, limpar e desinfetar devem ser vistas como duas ações distintas, ainda que complementares na correta higienização de espaços e superfícies.
5 – Limpar antes de desinfetar. Áreas, superfícies ou objetos a desinfetar devem ser previamente limpos, com produtos específicos para remoção de sujidades diversas. Só depois de secos se deve proceder à correta desinfeção.
6 – Opte por microfibras sintéticas, em vez de panos e esfregonas de fibras naturais, já que são mais eficazes e não retêm o produto. Substitua-os sempre que necessário durante uma sessão de desinfeção. Renove igualmente o produto, para que a desinfeção seja corretamente aplicada, tanto no início como no final da zona a higienizar. Demasiadas passagens com o mesmo pano e a mesma solução vão perdendo a eficácia e acabam por contaminar aquilo que deveriam estar a desinfetar, levando bactérias para zonas que previamente não as tinham.
7 – Zonas de perigo. Esmere-se nos locais de maior uso ou passagem e nos equipamentos e objetos mais manuseados. Maçanetas, corrimãos, interruptores, botões de elevador ou máquina de café, torneiras, tampos de mesa, tábuas de corte, bancadas de cozinha, exaustores, pegas e varões de apoio em transportes públicos, secadores de mãos, chão e sanitários entre outros, são veículos de disseminação e contágio privilegiados e exigem, por isso, cuidados redobrados, a fim de eliminar germes e microrganismos prejudiciais à saúde.
8 – Instalações médicas e hospitalares devem ser desinfetadas com produtos capazes de eliminar agentes patogénicos presentes em matéria orgânica, como o sangue, por exemplo.
9 – Desinfetar exige tempo. É próprio dos desinfetantes requererem um tempo de atuação. Um tempo durante o qual devem permanecer húmidos sobre uma superfície a fim de atuarem e, assim, serem eficientes na eliminação de germes.
10 – Nada de misturas. Fórmulas químicas, mais ainda soluções destinadas a fins específicos, jamais devem ser misturadas com qualquer outro produto – exceto quando exigem diluição e mesmo esta deve ser escrupulosamente a indicada na embalagem –, sob pena de se tornarem ineficazes ou de provocar reações químicas indesejadas, ou mesmo perigosas.



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